História da Educação do Negro(a) no Brasil
Ref: 978-85-473-0615-1Pedagogia Interétnica de Salvador, uma Ação de Combate ao Racismo
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ISBN: 978-85-473-0615-1
ISBN Digital: 978-85-473-0615-1
Edição: 1ª
Ano da edição: 2017
Data de publicação: 00/00/0000
Número de páginas: 159
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 14.8 cm
Comprimento: 21 cm
Altura: 2 cm
1. Ivan Costa Lima.
O livro História da educação do negro(a) no Brasil: pedagogia interétnica de Salvador, uma ação de combate ao racismo mostra que a história da Educação no Brasil, ao longo de seu processo de ensino e pesquisa, dentro e fora dos espaços acadêmicos, tem se tornado importante instrumento de reflexão sobre diferentes ausências de representações sociais. Em especial, o debate sobre os movimentos sociais e como eles relacionam-se com as práticas e as políticas educacionais. No entanto, torna-se evidente a pouca reflexão voltada para o tema da Educação dos negros e negras brasileiros/as, em parte pela carência de fontes e, por outro lado, pelo desconhecimento das abordagens e práticas educativas dos pesquisadores e movimentos sociais negros no País. Assim, esse campo de conhecimento tem sido provocado a repensar no campo educacional a discussão das relações raciais, fomentando de forma crítica a necessidade de novas interpretações, tanto em face à legislação educacional – como a Lei nº 10639/03, que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nos sistemas de ensino público e privado – quanto pela necessidade de apontar suas consequências para o ensino brasileiro a partir das experiências de intervenção das entidades negras que discutem as desigualdades raciais. Dessa forma, este livro traz à tona a trajetória histórica da Pedagogia Interétnica, proposta e experimentada em Salvador no final da década de 70, do século XX, capitaneada pelo sociólogo Manoel de Almeida Cruz na constituição do Núcleo Cultural Afro-Brasileiro (NCAB). Nesse contexto, o autor deste livro demonstra os desafios políticos, teóricos e práticos no exercício de debater a história e a cultura de base africana no ambiente escolar e na cidade baiana. O mérito desta obra situa-se no processo em recolocar essa dimensão nas pesquisas universitárias, procurando dar visibilidade a um conhecimento produzido pelo Movimento Negro (MN) ao longo de sua trajetória histórica e cultural, ampliando novos questionamentos e reflexões, que contribuam de forma relevante para a sociedade e para a história da Educação brasileira no debate das relações raciais.