1968/1985: A Sombra Era Verde-Oliva - Dezessete Anos de Vida, Quatro Generais e Algumas Histórias Para Contar...
Ref: 978-85-473-2395-0A vida é como a primeira jornada do marinheiro. Ele a inicia cegamente, aprende a lidar com a força das ondas, com a imprevisibilidade dos ventos, com a altura da gávea, com a ameaça das tormentas, com a incerteza de chegar ou não ao porto seguro. No início tudo é novo e muitas vezes perigoso, mas a experiência diária vai deixando no marinheiro marcas do que foi vivido e aprendido.
ISBN: 978-85-473-2395-0
Edição: 1
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 18/12/2018
Número de páginas: 229
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Rafael Diniz Mascarenhas Dalle.
A vida é como a primeira jornada do marinheiro. Ele a inicia cegamente, aprende a lidar com a força das ondas, com a imprevisibilidade dos ventos, com a altura da gávea, com a ameaça das tormentas, com a incerteza de chegar ou não ao porto seguro. No início tudo é novo e muitas vezes perigoso, mas a experiência diária vai deixando no marinheiro marcas do que foi vivido e aprendido.
Também carregamos nossas experiências pela vida afora e podemos usar esse aprendizado para não cometermos os mesmos erros, comuns nas primeiras “viagens”. Esta obra não é uma ficção. Todos os fatos nela narrados são frutos de algumas referências escritas, informações transmitidas oralmente ou simplesmente resgatadas da memória do autor. Ela conta a história de um menino, depois um garoto, que ao longo dos seus primeiros dezessete anos de vida experimentou-a da forma como realmente ela é: crua, direta, sem meias palavras. Nasceu em um período conturbado da história do Brasil e do mundo e, na sua inocência, aprendeu a enxergar que a política sempre tinha dois lados. De uma forma ou de outra foi influenciado por ambos. Ninguém era mocinho ou bandido no Brasil dos anos 60, 70 e 80. Os acertos e os erros foram cometidos igualmente. Ainda criança, percebeu o sofrimento de muitos e a insegurança de outros naqueles anos difíceis, em que o próprio pensamento tinha que ficar encarcerado, resguardado, amordaçado; até o de uma criança. Experimentou também as dores da carne e da alma dentre aqueles que amava; não podia fazer nada para mudar aquela realidade; optou por continuar vivendo, aprendendo, acertando, errando. Foi criança, foi adolescente, foi feliz, apesar de tudo...
Hoje, aos 50 anos, agradece por ter podido viver tudo o que viveu e por poder contar um pouco dessa história.