Catolicismo e Trabalho: A Cultura Militante dos Trabalhadores de Belo Horizonte
Ref: 978-85-5507-868-2Este livro analisa a cultura militante católica em Belo Horizonte, entre 1909 e 1941. Investiga a dimensão associativa e a atuação de trabalhadores, organizações, sindicatos e militantes leigos. Ademais, relaciona aspectos da formação política e religiosa dos trabalhadores e militantes leigos com a dimensão transnacional de constituição do movimento operário cristão. Preocupados com as condições de trabalho e vida dos trabalhadores, a militância católica belo-horizontina impôs sua cultura associativa e criou uma rede de organizações de trabalhadores que lutou por direitos de forma combativa, mas coerente com a visão de mundo defendida pela Igreja Católica.
ISBN: 978-85-5507-868-2
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 26/04/2019
Número de páginas: 269
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 14 cm
Comprimento: 21 cm
Altura: 2 cm
1. Deivison Gonçalves Amaral.
Este livro analisa a cultura militante católica em Belo Horizonte, entre 1909 e 1941. Investiga a dimensão associativa e a atuação de trabalhadores, organizações, sindicatos e militantes leigos. Ademais, relaciona aspectos da formação política e religiosa dos trabalhadores e militantes leigos com a dimensão transnacional de constituição do movimento operário cristão.
Preocupados com as condições de trabalho e vida dos trabalhadores, a militância católica belo-horizontina impôs sua cultura associativa e criou uma rede de organizações de trabalhadores que lutou por direitos de forma combativa, mas coerente com a visão de mundo defendida pela Igreja Católica.
Há especificidades da cultura de trabalhadores cristãos dentro da cultura operária. A cultura confessional, que identifica os militantes católicos e os une em uma cultura militante específica e confrontante com correntes revolucionárias, é comumente negligenciada pela historiografia. O livro demonstra como, na experiência dos trabalhadores de Belo Horizonte, essa cultura confessional fez surgir uma cultura militante católica, que é elemento constitutivo das identidades operárias, sem, contudo, depreciá-la por ser conservadora.