A Arquitetura da Alteridade: A Cidade Luso-Brasileira na Literatura de Viagem (1783-1845)
Ref: 978-85-5507-981-8Este trabalho tem como objetivo rever algumas imagens da cidade luso-brasileira nas narrativas de viagem de autores franceses e britânicos, que foram muitas vezes incorporadas pela historiografia. O autor procura em algumas definições do gênero da literatura de viagem, maneiras de compreender como se formam as imagens conceituais sobre a cidade brasileira e como o espaço urbano serve, neste período, como um espelho da alteridade entre a Europa “civilizada” e “polida” e os territórios de administração ou origem portuguesas, considerados decadentes e “bárbaros”, no período de superação dos vínculos coloniais e de criação do Estado Nacional brasileiro. O objetivo do trabalho não é reconstituir uma suposta “realidade” das cidades, como elas eram quando visitas por estes viajantes, mas verificar como questões de discurso, de estilo e teorias prévias, trazidas em suas bagagens, condicionam a descrição das experiências do mundo tangível.
ISBN: 978-85-5507-981-8
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 16/05/2019
Número de páginas: 388
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Amilcar Torrão Filho.
Este trabalho tem como objetivo rever algumas imagens da cidade luso-brasileira nas narrativas de viagem de autores franceses e britânicos, que foram muitas vezes incorporadas pela historiografia. O autor procura em algumas definições do gênero da literatura de viagem, maneiras de compreender como se formam as imagens conceituais sobre a cidade brasileira e como o espaço urbano serve, neste período, como um espelho da alteridade entre a Europa “civilizada” e “polida” e os territórios de administração ou origem portuguesas, considerados decadentes e “bárbaros”, no período de superação dos vínculos coloniais e de criação do Estado Nacional brasileiro. O objetivo do trabalho não é reconstituir uma suposta “realidade” das cidades, como elas eram quando visitas por estes viajantes, mas verificar como questões de discurso, de estilo e teorias prévias, trazidas em suas bagagens, condicionam a descrição das experiências do mundo tangível.