Educação e Trabalho: Uma Questão de Competências
Ref: 978-85-473-1117-9Educação e trabalho: uma questão de competências é um livro que investiga as múltiplas acepções que o termo “competência” assume no campo da educação profissional, no mundo do trabalho e no currículo escolar. O problema é entender a passagem de trabalhadores mudos a equipes falantes. O trabalho como princípio educativo faz com que se repensem os vínculos entre vida produtiva e cultura, com a constituição histórica do ser humano, sua autonomia e liberdade; sua emancipação. Os currículos por competências constituem-se em elementos de mediação estratégica nas mudanças atitudinais e metodológicas relacionadas com as ações docentes e discentes. A verdadeira formação por competência só se efetivará se ela propiciar o desenvolvimento do espírito de investigação e da capacidade de resolver problemas.
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ISBN: 978-85-473-1117-9
ISBN Digital: 978-85-473-1118-6
Edição: 1ª
Ano da edição: 2018
Data de publicação: 00/00/0000
Número de páginas: 141
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 23 cm
1. Manoel Pereira da Costa.
Educação e trabalho: uma questão de competências é um livro que investiga as múltiplas acepções que o termo “competência” assume no campo da educação profissional, no mundo do trabalho e no currículo escolar. O problema é entender a passagem de trabalhadores mudos a equipes falantes. O trabalho como princípio educativo faz com que se repensem os vínculos entre vida produtiva e cultura, com a constituição histórica do ser humano, sua autonomia e liberdade; sua emancipação. Os currículos por competências constituem-se em elementos de mediação estratégica nas mudanças atitudinais e metodológicas relacionadas com as ações docentes e discentes. A verdadeira formação por competência só se efetivará se ela propiciar o desenvolvimento do espírito de investigação e da capacidade de resolver problemas.
Nas novas formas de organização do trabalho que estão sendo desenvolvidas quando as restrições tecnológicas impedem o encurtamento do tempo de fabricação, o homem tenta imitar o avanço da máquina. Como os controles das máquinas agora são desenvolvidos de forma autônoma, deixam de ser “mudos”, portanto “falam”, comunicam-se por meios de sinais convencionados. Os trabalhadores passam a ser “equipes-falantes”, em oposição ao trabalhador individual “sem-fala”, típico do taylorismo.
A passagem do modelo baseado em conteúdo para o modelo de competências faz com que o foco não seja o ensino, mas a aprendizagem; não seja o conteúdo a ser ensinado, mas a competência a ser construída, em contextualização com a realidade. A transferência do “saber fazer” para o trabalho se dá com a apropriação crescente de sua dimensão pensante e das capacidades cognitivas que envolvem forte e intensamente a subjetividade do operário. Nessa dimensão, o “saber do pensar” é transferido para as máquinas que se tornam inteligentes, reproduzindo parte das atividades a elas transferidas pelo “saber pensar” do trabalho. Como a máquina não pode suprimir a competência do trabalho humano, necessita ela de maior interação entre a subjetividade que trabalha e a nova m&aac ute;quina inteligente.