Corpoema: A Vida como Obra de Arte
Ref: 978-65-250-0023-7Corpoema: a vida como obra de arte aborda a questão da autoeducação a partir da perspectiva de Friedrich Nietzsche e outros pensadores, para pensar filosoficamente possibilidades de uma aprendizagem voltada para fazer da vida uma obra de arte, configurando uma arte de viver direcionada para uma poetização da existência e incorporação da poesia. A autoeducação é pensada como aprendizagem experimentada no sentido nietzschiano de tornar-se poeta da própria existência e tomar o corpo criador como fio condutor desse processo.
ISBN: 978-65-250-0023-7
Edição: 1ª
Ano da edição: 2020
Data de publicação: 10/03/2021
Número de páginas: 269
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Ivan Maia de Mello.
Corpoema: a vida como obra de arte aborda a questão da autoeducação a partir da perspectiva de Friedrich Nietzsche e outros pensadores, para pensar filosoficamente possibilidades de uma aprendizagem voltada para fazer da vida uma obra de arte, configurando uma arte de viver direcionada para uma poetização da existência e incorporação da poesia. A autoeducação é pensada como aprendizagem experimentada no sentido nietzschiano de tornar-se poeta da própria existência e tomar o corpo criador como fio condutor desse processo.
A perspectiva de Nietzsche é considerada juntamente a outras que se apropriaram dela para formularem suas próprias concepções, tais como: Oswald de Andrade, pela antropofagia como visão de mundo voltada para a apropriação seletiva da alteridade; Martin Heidegger, pela hermenêutica do acontecimento apropriativo na criação poética; Michel Foucault, pela genealogia dos processos de subjetivação, que o permitiu formular a questão da estética da existência; Gilles Deleuze e Felix Guattari, pela cartografia do processo autopoiético de subjetivação singularizante; e Dante Galeffi, pela proposta poemático-pedagógica que configura a vita poemática.
Essas e outras perspectivas foram usadas para elaborar a proposta de uma autoeducação do corpo criador, que Nietzsche indicou como o ser próprio, e foi denominado nesta obra como corpoema. A educação corpoética é pensada ao longo da experimentação em alguns campos da existência, nos quais se constitui a arte de viver corpoética: os campos de experimentação da habitação do espaço, da dinâmica corporal dos impulsos, das relações de poder, das valorações afetivas, das linguagens de expressão e da compreensão dos sentidos do viver. Em cada um desses campos, são consideradas tendências a serem apropriadas e dificuldades a serem superadas para a composição de um estilo singular de estética da existência. O corpoema é, portanto, apresentado transversalmente numa cartografia genealógica do processo de subjetivação constituído por essas experimentações, guiadas pelas perspectivas consideradas, no sentido de configurar uma estética da existência corpoética.