Nos Domínios de Eros: O Simbolismo Singular de Gilka Machado
Ref: 978-65-250-1448-7A obra da poetisa carioca Gilka Machado (1893-1980) surgiu em meio às fecundas transições pelas quais a literatura brasileira passava, no início do século XX, e provocou escândalo de público e de crítica. Seus primeiros livros, Cristais partidos (1915) e Estados de alma (1917), revolucionaram a poesia de autoria feminina no Brasil por trazerem versos plenos de um erotismo, ao mesmo tempo sensual e transcendente, que chocaram a época por transgredirem o papel social convencionado às mulheres escritoras.
ISBN: 978-65-250-1448-7
Edição: 1ª
Ano da edição: 2021
Data de publicação: 27/09/2021
Número de páginas: 145
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Fernanda Cardoso Nunes.
A obra da poetisa carioca Gilka Machado (1893-1980) surgiu em meio às fecundas transições pelas quais a literatura brasileira passava, no início do século XX, e provocou escândalo de público e de crítica. Seus primeiros livros, Cristais partidos (1915) e Estados de alma (1917), revolucionaram a poesia de autoria feminina no Brasil por trazerem versos plenos de um erotismo, ao mesmo tempo sensual e transcendente, que chocaram a época por transgredirem o papel social convencionado às mulheres escritoras.
No livro Nos domínios de Eros: o Simbolismo singular de Gilka Machado, Fernanda Cardoso Nunes faz uma revisão da crítica literária acerca da obra de Gilka Machado, analisando também o fenômeno erótico de sua poesia, conferindo-lhe uma posição singular dentro da literatura brasileira. Investiga como a escrita do corpo, até então interditada às mulheres que se dedicavam à literatura, constitui traço definidor e inovador dentro do seu fazer poético, representando uma força integradora que permeia os seus versos e segue em várias direções. A obra também mostra que conhecer a poesia de Gilka Machado é mergulhar dentro do universo da literatura de autoria feminina brasileira e, assim, redescobrir e deleitar-se com uma literatura que rompeu padrões estabelecidos e ousou cantar o corpo, com toda a plenitude e liberdade.